sexta-feira , 29 março 2024
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DÊ ADEUS AO CHOQUE ELÉTRICO COM DISJUNTOR DR

DÊ ADEUS AO CHOQUE ELÉTRICO COM DISJUNTOR DR

Pesquisas indicam que uma parcela significativa dos acidentes domésticos é provocada por descuidos com a rede elétrica. A alternativa definitiva para a prevenção desse tipo de infortúnio são os Interruptores Diferencias Residuais, conhecidos como DRs. Estes equipamentos são dispositivos que, quando instalados juntamente aos minidisjuntores nos quadros de energia, detectam as correntes de fuga que possam eventualmente existir nos circuitos da casa. Sua função é desativar o fornecimento de energia em determinado ponto da residência no momento de uma fuga de corrente elétrica, protegendo as pessoas contra choques elétricos.

É inegável o avanço da tecnologia e da engenharia a serviço da Construção Civil. Isto pode ser facilmente notado pelos inúmeros canteiros de obras montados nas cidades e pela rapidez com que os prédios são construídos. O que muita gente desconhece é que a mais alta tecnologia presente dentro dos lares atua, sobretudo, em favor da segurança das famílias. O dispositivo DRpode ser instalado diretamente no quadro de distribuição de energia. Em geral, ele é colocado depois do disjuntor principal, ligado em série com este, e antes dos disjuntores de distribuição.

As fugas de corrente não são visíveis e normalmente ocorrem por deficiência da isolação dos fios ou por toques involuntários de pessoas em pontos eletrificados. Normalmente, a ocorrência é maior em tomadas e plugues. O que o DR faz é diminuir o impacto do choque, tornando os efeitos da descarga inofensivos à saúde humana.

Principais características

  • De acordo com a IEC 60479, que é considerado o mais completo estudo sobre os efeitos da corrente elétrica no corpo humano, na proteção contra choques elétricos deve-se distinguir duas situações: as associadas ao risco de contatos diretos e as associadas ao risco de contatos indiretos;

  • Na NBR 5410, temos que os contatos diretos são os contatos com partes vivas, ou seja, partes que ficam sob tensão em serviço normal, por exemplo, uma pessoa que toca nos pinos de um plugue enquanto o retira da tomada; ou uma pessoa que toca por descuido ou imprudência nos barramentos de um quadro de distribuição;

  • Os contatos indiretos são aqueles contatos com partes que não são vivas em condições normais, por exemplo, o invólucro metálico de um quadro de distribuição ou equipamentos elétrico. Entretanto, do ponto de vista dos efeitos da corrente no corpo humano tanto faz se o choque é de contato direto ou indireto;

  • Os Interruptores Diferenciais-Residuais (DR’s) são os dispositivos utilizados para a proteção de pessoas e instalações quanto a contatos diretos ou indiretos, pois protegem contra efeitos de correntes de fuga terra, detectando estas fugas que possam existir em circuitos elétricos.

Sensibilidade 30mA ou 300mA

  • A sensibilidade ou corrente diferencial residual nominal de atuação (IΔn) é o primeiro fator a ditar se um DR pode ser aplicado à proteção contra contatos indiretos e à proteção complementar contra contatos diretos; ou se ele pode ser aplicado apenas contra contatos indiretos;

  • O DR com sensibilidade de 30mA é considerado de alta sensibilidade e pode ser utilizado tanto na proteção contra contatos indiretos quanto na proteção complementar contra contatos diretos, garantindo a total proteção das pessoas/usuários;

  • O DR com sensibilidade de 300mA é considerado de baixa sensibilidade e é utilizado na proteção de instalações contra contatos indiretos ou contra riscos de incêndio (conforme normas de instalação), limitando as correntes de falta/fuga à terra em locais que processem ou armazenem materiais inflamáveis, como papel, palha, fragmentos de madeira, plásticos, etc.

WEG-BLOG

O Interruptor DR mede permanentemente a soma vetorial das correntes que percorrem os condutores de um circuito. Se o circuito elétrico estiver funcionando sem problemas, a soma vetorial das correntes nos seus condutores é praticamente nula. Ocorrendo falha de isolamento em um equipamento alimentado por esse circuito, irromperá uma corrente de falta à terra. Quando isto ocorre, a soma vetorial das correntes nos condutores monitorados pelo DR não é mais nula e o dispositivo detecta justamente essa diferença de corrente. Da mesma forma, se alguma pessoa vier a tocar uma parte viva do circuito protegido, a corrente irá circular pelo corpo da pessoa, provocando igualmente um desequilíbrio na soma vetorial das correntes. Este desequilíbrio será também detectado pelo DR tal como se fosse uma corrente de falta à terra

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