Escolher o imóvel é uma decisão importante, e requer alguns cuidados para que não haja problemas
DIRETO COM O DONO
Comprar direto com o dono do imóvel pode render boas negociações. No entanto, o valor da corretagem abatido entre 6% e 8% do imóvel, terá de ser gasto com um advogado para checar a documentação do imóvel e redigir o contrato.
PREFERÊNCIA DO LOCATÁRIO
A Lei do Inquilinato (8245/91) dá preferência ao locatário na venda de um imóvel com contrato de aluguel vigente. Após a notificação, o morador tem 30 dias para fazer proposta de compra. O inquilino só terá a preferência se garantir as mesmas condições que outro comprador -mesmo valor, por exemplo.
CUIDADO COM OS MAIS VELHOS
Imóveis usados podem precisar de reformas, como alterações em instalações elétrica e hidráulica. Para avaliar o custo de reforma, o ideal é contratar a vistoria de um avaliador profissional – que cobra R$ 210 por hora.
Quanto mais velhos os prédios, maiores os gastos com manutenção normalmente. Verifique com o síndico o valor do condomínio e com qual frequência aumentou nos últimos anos.
LISTAGEM DE DOCUMENTOS
No cartório de registro de imóveis, peça cópia da escritura, da matrícula do imóvel, e certidão negativa de 20 anos do bem Na prefeitura, peça certidão negativa da situação fiscal e enfitêutica. Exija cópia dos documentos pessoais do vendedor e do cônjuge e certidões negativas de protesto da Justiça Federal e dos executivos fiscais
COMPRA GARANTIDA
Antes de fechar uma proposta e fazer um compromisso de compra e venda (para que o proprietário não desista do negócio), o ideal é checar toda a documentação.
No contrato, coloque uma cláusula prevendo sua rescisão caso haja problemas no imóvel ou na documentação. O pagamento de sinal para selar o compromisso é exigido. É necessário prever punições em caso de quebra de contrato de ambos os lados
FINANCIAMENTO
20% é a entrada mínima para o crédito bancário. Na compra de um bem de R$ 250 mil, são necessários R$ 50 mil de início.
R$ 7.000 é a renda necessária para o crédito de R$ 200 mil. Os bancos costumam exigir um comprometimento máximo de 30% da renda bruta